Edizione diplomatica

Versione stampabilePDF version

  
  
  Amiga fa çome marauilhada
    como pode meu amigo uiuer
    hu os me(us) olhos no(n) poden ueer
    ou como podala fazer tardada
    ca nunca tan gram marauilha ui
    poder meu amigo uiuer sen mi
    epar de(us) e cousa mui des guisada 
 
  
  Amiga estadora calada
   hun pouco eleixa dami(n) dizer
   per qua(n)teu sey certe possente(n) der
   nu(n)ca no mu(n)do foy molher amada
   come uos de uossamigue assy
   se el tarda sol no(n) e culpadi
   se no(n) eu q(ue)re(n) ficar p(or) culpada 
 
  
 
  
  Ay amiga eu ando ta(n) coytada
    q(ue) sol no(n) posse(n)mi tomar prazer
    cuydandeu comosse pode fazer
    q(ue) no(n) e ia comigo de tornada
    epar d(eu)s p(or) q(ue) o no(n) ueia qui
    q(ue) e morto g(ra)m sospeyta tom
    esse morte mal dia eu fuy nada 
 
 
  Amyga fremosa emesurada
   no(n) u(os) digueu q(ue) no(n) pode seer
   uossamigo pois home de morrer
   mays p(or) d(eu)s no(n) seiades sospeytada
   doutro mal del ca desqua(n)deu nacy
   nu(n)ca doutrome ta(n) leal oy
   falar e q(uen) endal diz no(n) diz nada