Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Hu noutro dia seue do(n) foa(n)
  Ami começou. gram noiacrecer
  De muytas cousas quelhoy dizer
  Dissel irmey ca iasse deitaram.
  E dixeu. boa uentura. aiades / porq(ue)u(os) hides
  E me leixades
  Hu noutro dia seve Don Foan
  a mí começou gram noi’a crecer
  de muytas cousas que lh’oy dizer.
  Diss’el: “Ir-m’-ey ca ia sse deitarám”.
  E dix’eu: “Boa ventura aiades, 
  porque vos hides e me leixades”. 
 
  II
  E muyte(n)ffadado deseu parllar
  Seui gra(n) peça. se mi uala d(eu)s
  E tosq(ue)iaua(n) estes olh(os) me(us)
  E quandel disse hirme q(ue)reu. deytar
  E dixeu bo(n)a uent(ur)a.* aiades
  P(or) q(ue)u(os) hydes / e me leixades
  E, muyt’enffadado de seu parllar,
  sevi gran peça, se mi vala Deus,
  E tosqueiavan estes olhos meus.
  E quand’el disse: “Hir-me quer’eu deytar”,
  e dix’eu: “Bona ventura aiades
  porque vos hydes  e me leixades. 
 
  III
  El seue muyte disse par fiou.
  Ea mi(n) creceu gra(n) noie poren.
  E no(n) soubel. sexera mal. se be(n)
 
  E quandel. disse ia meu. deitar uou.
  E dixilheu. boa(n) uent(ur)a aiades
  P(or) ⁖—
  El seve muyt’e diss’e parfiou
  e a min creceu gran noi’e por én,
  e non soub’el se x’era mal, se ben.
  E quand’el disse: “Ia m’eu deitar vou”,
  e dixi-lh’eu: “Boan ventura aiades,
  por... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. ...