Edizione diplomatico-interpretativa

Versione stampabilePDF version
  I
   Por de(us) senhor poys per uos no(n) ficou
    demi fazer be(n) e ficou per mi
    teede por ben poys assy passou
    eu galardo(n) de quantou(os) serui
    demi teer puridade senhor
 
    e eu auos ca este o melhor
 
  Por Deus, senhor, poys per vós non ficou
  de mi fazer ben, e ficou per mí,
  teede por ben, poys assy passou,
  eu galardon de quanto vos servi,
  de mi teer puridade, senhor,
  e eu a vós, ca est’é o melhor.
  II
  Non ficou p(er)uos demi fazer be(n)
    e d(e) d(eu)s aiades bon galardon
    mays amha mi(n)gua foy g(ra)a de p(or)en
    p(or) mercee teede p(or) razon
    demi teer poridade senhor
  Non ficou per vós de mi fazer ben,
  e de Deus aiades bon galardon;
  mays a mha mingua foy graad’, e por én,
  por mercee, teede por razon
  de mi teer poridade, senhor,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Senprou(os) desto bon grado darey
    mays eu minguey en loor e en prez
    como d(eu)s quis mays assy passou
    prazau(os) senh(or) p(or) q(ua)l u(os) el fez
    deme teer poridade senhor
  Senpr’o vos desto bon grado darey,
  mays eu minguey en loor e en prez,
  como Deus quis; mays assy passou,
  praza-vos, senhor, por qual vos El fez,
  de me teer poridade, senhor,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Ca no(n) tiro eu ne(n) uos prez ne(n) loor
    da q(ue)ste pyto se sabudo for.
  ca non tiro eu nen vós prez nen loor
  daqueste pyto se sabudo for.