Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Por de(us) punhade de ueerdes meu.
   Amigamiga. q(ue) aqui ]q[ chegou.
  Edizedelhi pero me foy greu
  O q(ue) mel ia muytas uezes rogou.
  Que lhi f(ar)ia andeu o prazer 
  Mays tolheme(n)de mha madro poder
  Por Deus, punhade de veerdes meu
  amig’, amiga, que aqui chegou,
  e dizede-lhi, pero me foy greu
  o que m’el ia muytas vezes rogou,
  que lhi faria and’eu o prazer, 
  mays tolhe-m’ende mha madr’o poder.
 
  II
  Deo ueerdes gradeceruoloey
  Ca sabedes quanta q(ue) me seruyu.
  Edizedelhi p(er)o lestranhei
  O q(ue)mel rogou cada. q(ue)me ueio
  Que lhi faria endeu o prazer
  De o veerdes, gradecer-vo-lo-ey,
  ca sabedes quant’á que me servyu,
  e dizede-lhi, pero l’estranhei
  o que m’el rogou cada que me veio,
  que lhi faria end’eu o prazer,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Deo ueerdes gra(n) prazer ey hi
  Poys domeu. be(n) desasp(er)adesta
  P(or) endamiga dizedelhassy
  Queo q(ue) mel p(er)uezes rogou ia
  Quelhi faria endeu o prazer
  De o veerdes, gran prazer ey hi,
  poys do meu ben desasperad’está;
  por end’, amiga, dizede-lh’assy:
  que o que m’el per vezes rogou ia,
  que lhi faria end’eu o prazer,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  E por aq(ue)sto no(n) ey eu poder
  De fazer ami(n) ne(n) a el. prazer
  E por aquesto non ey eu poder
  de fazer a min nen a el prazer.