Edizione diplomatico-interpretativa

Versione stampabilePDF version
  I
  Por de(us) amigo quen cuydaria
    que uos nu(n)ca ouuessedes poder
    de tam longo tempo sen mi uiuer
    edesoy mays par s(an)c(t)a maria
    nunca molher deue benu(os) digo
    muyta creer periuras damigo   
  Por Deus, amigo, quen cuydaria
  que vós nunca ouvessedes poder
  de tam longo tempo sen mí viver!
  E des oymays, par Sancta Maria,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  muyt’a creer per iuras d’amigo. 
 
  II
  Dissestes mhuu(os) demi(n) quitastes
    logaq(ui) serey co(n) uosco senhor
    e iurastesmi polo meu amor
    edesoy mays poys u(os) p(er)iurastes
    nu(n)ca molher deue be(n)   
  Dissestes-mh, u vos de min quitastes:
  “Log’aqui serey convosco, senhor”;
  e iurastes-mi polo meu amor
  e des oymays, poys vos periurastes,
  nunca molher deve, ben ... ... ... ... ...
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  III
  Jurastesme(n)ton muytaficado
    q(ue) logo logo sen outro tardar
    u(os) q(ue)riades p(er)ami tornar
    edesoy mays ay meu p(er)iurado
    nu(n)ca molher deue benu(os) digo  
  Jurastes-m’enton muyt’aficado
  que logo, logo, sen outro tardar,
  vos queriades pera mí tornar;
  e des oymays, ay meu periurado,
  nunca molher deve, ben vos digo,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 
 
  IV
  E assy farey eu be(n) u(os) digo
    p(or) qua(n)to uos possastes comigo
  E assy farey eu, ben vos digo,
  por quanto vós possastes comigo.