Edizione diplomatico-interpretativa

Versione stampabilePDF version
  I
  Nu(n)ca de(us) fez tal coyta qual eu ey
  Co(n) a rem do mondo q(ue) mays amey
  Edesq(ue)a ui e a me amarey
  Noutro dia quandoa fui ueer
  Odemoleua rem quelheu. faley
  De quanto lhance cuydara. dizer
  Nunca Deus fez tal coyta qual eu ey
  con a rem do mondo que máys amey,
  e des que a vi, e am’e amarey:
  noutro dia, quando a fui veer,
  o demo lev’a rem que lh’eu faley
  de quanto lhanc’e cuydar’a dizer.
 
  II
  Mays tanto q(ue) me dantela q(ue)rey
  Do q(ue) ante cuydaua me ne(m)brey
  Que nulha cousa. ende no(n) mi(n)guey
  Mays quander q(ui)s tornar pola ueer
  Alho dizer e me be(n) esforcer
  Delho contar sol non. ouui poder
  Mays, tanto que me d’ant’ela querey,
  do que ante cuydava me nembrey,
  que nulha cousa ende non minguey;
  mays quand’er quis tornar po-la veer
  a lho dizer, e me ben esforc’er,
  de lho contar sol non ouvi poder.