Edizione diplomatico-interpretativa

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I I

 
  
A migo queieumauedes
  demi que no(n) falo uosco
  e q(ua)nteu deuos conhosco
  nulha p(ar) te no(n) sabedes
  de quam muy tomal amigo
  sofro se falardes migo

 
  Amigo, queieum’avedes
  de mí que non falo vosco
  e, quant’eu de vós conhosco,
  nulha parte non sabedes
  de quam muyto mal, amigo,
  sofro, se falardes migo,
II II
  N en de comameaçada
  fui hu(n) dia pola hida
  q(ue) auos fui e ferida
  no(n) sabedes uos en nada
  de q(ua)(m) muyto mal amigo
 

  
  nen de com’ameaçada
  fui hun dia pola hida
  que a vós fui e ferida;
  non sabedes vós én nada
  de quam muyto mal, amigo,
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III III

  D es q(ue) souberdes ma(n)dado
  do mal muyte mui sobeio
  q(ue) mi fazen seu(os) ueio
  ento(n) rihaue(re)des grado
  de q(ua)(m) muyto mal amigo

  
  Des que souberdes mandado
  do mal muyt’e mui sobeio
  que mi fazen, se vos veio,
  enton ri haveredes grado
  de quam muyto mal, amigo,
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IV IV
 

  E p(er)o seuos q(ui)serdes
  q(ue) u(os) fale q(ue) u(os) ueia
  sol no(n) cuydedes q(ue) seia
  seuos ante no(n) souberdes
  de q(ua)(m) muyto mal 

 
  E pero, se vós quiserdes 
  que vos fal’e que vos veia,
  sol non cuydedes que seia
  se vós ante non souberdes
  de quam muyto mal, .........
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