Revisione di Edizione diplomatico-interpretativa del Gio, 23/02/2017 - 12:00

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  I  
Este lais fez Elis obaço q(ue) foi duc        
de sam.sonha q(uan)do passou aagra(m)
Bretanha q(ue) ora chama(n) ingraterra.
E pasoula no t(em)po de Rey artur pa(ra)
se co(m)bater co(m) trista(n) por q(ue) lhe matara
o padre e(m) hu(m)a batalha. E andando
huu(m) dia e(m) sa busca foy pela ioyosa
guarda hu era a raynha Iseu
de Cornoalha. E uyua tan fremosa
q(ue) adur lhe poderia hom(en) no mu(n)do
ach(ar) par. Enamorou-se e(n)ton dela.
e fez por ela este laix. Este lais pose
mos aq(ua) p(orque) era o melh(or) q(ue) foi feto.
Este lais fez Elis, o Baço, que foi Duc
de Sansonha, quando passou aa Gram
Bretanha, que ora chamam Ingraterra.
E passou lá no tempo de rei Artur, para
se combater com Tristam, porque lhe matara
o padre em ũa batalha. E andando
um dia em sa busca, foi pela Joiosa
Guarda u era a rainha Iseu
de Cornualha. E viu-a tam fremosa
que adur lhe poderia home no mundo
achar par. E namorou-se entom dela
e fez por ela este lais. Este lais posemos
acá porque era o melhor que foi feto.
 II  
Amor des q(ue) ma uos cheguey
Bem me poso deuos loar
Camuy pou camota meu cuydar
Valya mais pois emmendey
Amor, des que m'a vós cheguei, 
bem me posso de vós loar
ca mui pouc'ant', a meu cuidar,
III  
Tan muy(to) tam in (m)i(m) q(ue) comam teu
Era de pobre coraçom
Asy q(ue) ne(m) nenhu(m) bem em tom
Non cuydaua que era meu
 
 IV  
   
   
   
   
   
   
   
   
   

ca mui pouc'ant', a meu cuidar,