Revisione di Edizione diplomatico-interpretativa del Mer, 18/10/2017 - 15:16

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I I
 
  M artin al uelo 
  desse teucabelo
  ti falarey ia
  cata capelo
  que ponhas sobrelo
  ca muy mister cha
  cao copete
  poys mete
  caos mays de sete
  e mays hu mays a
  muyt(os) que ueio sobeio
  eque grande nteio
  entoda molher a
 
 
  Martin Alvelo,
  desse teu cabelo
  ti falarey iá:
  cata capelo
  que ponhas sobr’elo
  ca muy mister ch’á;
  ca o copete
  poys mete
  caos mays de sete,
  e mays, hu mays á,
  muytos que veio
  sobeio:
  e que grand’enteio
  en toda molher á!*

 
  *Verso ipermetro: b6

 

II II
 
  E das trincheyras
  e das transmoleiras
  ti q(ue)ro dizer
  ueiochas ueyras
  enonas carreyras
  polas deffender
  ca auel içe
  poys creze
  sol no(n) q(ue)r sandiçe
  al e de faz(er)
  ca essa çi(n)ta
  mal pi(n)ta
  eq(ue)ual a en finta
  hu no(n) a foder
 
 
 
  E das trincheyras
  e das transmoleiras
  ti quero dizer:
  veioch’as veyras
  e nonas carreyras
  polas deffender;
  ca a veliçe,
  poys creze,
  sol non quer sandiçe,
  al é de fazer:
  ca essa çinta
  mal pinta;
  e que val a enfinta
  hu non á foder?
 
III III
 
  M essa os ca(n)os
  e fisus sou ma(n)(os)
  eno(n) chamester
  pan(os) louçan(os)
  abridedes ma(n)(os)
  catoda molher
  o te(n)po cata
  quen saca
  aesta barata
  q(ue)tora disser
  den cobrir
  anos co(n) pan(os)
  aq(ue)stes engan(os)
  per re(n) nonus q(ue)r
 
  
  Messa os canos 
  e fisus sou manos
  e non ch’á mester
  panos louçanos;
  abride des manos,
  ca toda molher
  o tenpo cata
  quen s’aca
  a esta barata
  que t’ora disser:
  d’encobrir anos
  con panos;
  aquestes enganos
  per ren nonus quer.