I | |
Este lais fez Elis obaço q(ue) foi duc de sam.sonha q(uan)do passou aagra(m) Bretanha q(ue) ora chama(n) ingraterra. E pasoula no t(em)po de Rey artur pa(ra) se co(m)bater co(m) trista(n) por q(ue) lhe matara o padre e(m) hu(m)a batalha. E andando huu(m) dia e(m) sa busca foy pela ioyosa guarda hu era a raynha Iseu de Cornoalha. E uyua tan fremosa q(ue) adur lhe poderia hom(en) no mu(n)do ach(ar) par. Enamorou-se e(n)ton dela. e fez por ela este laix. Este lais pose mos aq(ua) p(orque) era o melh(or) q(ue) foi feto. |
Este lais fez Elis, o Baço, que foi Duc de Sansonha, quando passou aa Gram Bretanha, que ora chamam Ingraterra. E passou lá no tempo de rei Artur, para se combater com Tristam, porque lhe matara o padre em ũa batalha. E andando um dia em sa busca, foi pela Joiosa Guarda u era a rainha Iseu de Cornualha. E viu-a tam fremosa que adur lhe poderia home no mundo achar par. E namorou-se entom dela e fez por ela este lais. Este lais posemos acá porque era o melhor que foi feto. |
II | |
Amor des q(ue) ma uos cheguey Bem me poso deuos loar Camuy pou camota meu cuydar Valya mais pois emmendey |
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III | |
Tan muy(to) tam in (m)i(m) q(ue) comam teu Era de pobre coraçom Asy q(ue) ne(m) nenhu(m) bem em tom Non cuydaua que era meu |
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IV | |