Don go(n)calo poys queredes ir daqui E hu(n)a cousa sei eu deuos E tenho p(or) muj gram brio E poren uolo iuro muita fi(er)nas e affio q(ue) senpre auedes amorreg em jnu(er)no e(n) istio En poren uolo rogo E uolo dou en conselho Que uos entrate a seuilha u(os) catedes no espelho E non ded(e)s nemi galha p(or) mite de Johan coelho Por que u(os) todos amassem semp(re). Vos muito punhastes Bo(n)os talhas en espanha metestes Poys hi chegastes E q(uem) sse co(m)uosco filhou semp(re) u(os) del guanihastes Semesto fostes cousido Semp(re) mujt e mesurado De todas cousas co(m)prido E aposter ben talhado E nos feitos ardido E muito aue(n)turado E poys que uossa fazenda Teedes ben alumeada O queredes ben amiga Fremosa e ben talhada Non facades dela capa Ca non e cousa g(ui)sada E poys que sodes aposto E fremoso caualeiro Gardadeu(os) de seerdes E scatimoso ponteyro Ca dizen que baralhastes Con tohan colheiro Con aquesto que auedes Mui mais ca out(ro) comp(ri)stes Hu quer que ma(n)ao metes Tas guarece(n)do en saistes A q(uem) quer que cometestes Semp(re) mal oescarnistes E no(n)me tenhades p(or) mal se en uossas Armas tengo que foi das duas spadas Que andauia(n) en huu(n) mango Cau(os) oj eu diz(er) co(n)estas petei e frango Ear oi u(os) eu dizer q(ue) aq(uem) quer q(ue) chagassen Con esta uossa espada q(ue) nu(n)casse t(ra)balhassem Jamais deo g(ua)cerem seo ben no(n) agulhassem E p(or) esto chamamos nos o das duas espadas por que semp(re) as tragedes agudas E a moadas (con)q(ue) fendedes as penas Dando g(ra)ndes espadadas |