Edizione diplomatico-interpretativa

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  I
  Poys co(n)ta el Rey entodas/sas fro(n)teyras
  Que ne(n) en uy las ne(n) e(n) caireyras
  Que no(n) comha(n) galinhas na gueira
  Ca diz q(ue) dize(n) as ueedeyras
  Que sera perdimento da teira.
  Poys conta el-Rey en todas sas fronteyras
  que nen en vylas nen en caireyras
  que non comhan galinhas na gueira;
  ca diz que dizen as veedeyras
  que será perdimento da teira.
 
  II
  A co(n) çelh(os) eu caualeyr(os)
  Ma(n)da(n) comer uacas e carneyr(os)
  Mays no(n) comha(n) galinhas na gueira
  Ca diz q(ue) dizen os aguyreyr(os)
  Que sera. perdimento da t(e)ira.
  A conçelhos eu cavaleyros
  mandan comer vacas e carneyros,
  mays non comhan galinhas na gueira;
  ca diz que dizen os agùyreyros
  que será perdimento da teira.
 
  III
  Comha(n) porc(os) fresc(os) e roncinh(os)
  Cabric(os) cachaçe aussari(nh)(os)
  Mays no(n) comha(n) galinhas na gueira
  Ca diz q(ue) lhi dizen os deuynhos
  Que sera perdime(n)to da t(e)ira
  Comhan porcos frescos e roncinhos,
  cabricos, cachaç’e aussarinhos,
  mays non comhan galinhas na gueira;
  ca diz que lhi dizen os devynhos
  que será perdimento da teira.