Tenzoni
30,35 (84,1)
Mss.: B 1315, V 920.
Cantiga de meestria; sei* coblas doblas (rima b III-VI singulars; b IV, VI = c V-VI) di sette versi.
Schema metrico: I-IV: a10 b10' b10' a10 c10 c10 a10 (161:109);
V-VI: a10 b10' b10' a10 c10' c10' a10 (161:113).
Edizioni: Lapa 126; Pagani 24; Machado 1264; Lopes 453; Braga 920.
* Parrebbe tuttavia mancare una cobla, corrispondente alla risposta di Estevan da Guarda, situata tra la IV e quella che qui, come in RM, viene considerata come V (cfr. Lapa 1970, p. 203).
-Vos, Don Josep, venho eu preguntar, pois pelos vossos judeus talhadores vos é talhado, a grandes e meores: quanto cada un judeu á de dar? Per qual razon Don Foam judeu 5 a que ja talha foi posta no seu, s’escussa sempre de vosco reytar ? <E>steva<n> da Guarda, pode quitar qual judeu quer de reitar os senhores, mais, na talha, graças nen amores 10 non lhi faran os que an de talhar, e Don Foam ja per vezes deu o que talharon, com’eu de per do meu, er dará máis e querrá-se livrar. - Don Josep, <eu> tenho por sen razon, 15 pois ja fal vos quen talha igualdade u do seu den quanto lhi foi talhad’e, que, per senhores á ja defenson de non peitar com’outro peitador, como peita <a > qualquer talhador 20 quanto lhi talhan, sen escusaçon. - Estevan da Guarda, per tal auçon qual vos dizedes, foi ja demandado e foi per el seu feito desputado, assi que dura na desputaçon 25 <pero> do talho non ten o melhor, ca deu gran peça, máis pois seu senhor lha peita, quanto val tal quitaçon. ……………………… - Ja Don Foam, por mal que mi quer, diz que nego quant’ei, por non peitar nada, 30 e de com’é mia fazend’apostada vos, Don Estevan, sodes en ben fiz que nunca foi de mia talha negado, mais sabudo e certo, apregoado, quant’ei na terra, móvil e raiz. 35 - Don Josep, ja eu <son> certo <e> fiz que do vosso non é cousa negado, mais é tan certo e apre<ça>do come o vinho forte en Alhariz e el queria de vos, des arreigado, 40 de vos aver assi <mal> espeitado, com’ oj’ el é pelo maior juiz. |
I. A voi Don Josep vengo a chiedere, dal momento che i vostri giudei esattori vi tassano con grandi e piccoli (interessi): quanto deve dare ciascun giudeo? Per quale motivo il giudeo Don Foam, al quale già l’imposta fu messa sui suoi beni, si rifiuta sempre di restituirvela? II. Estevan da Guarda è possibile che un giudeo si esenti dal pagare gli interessi ai signori, ma nel tassare, né favori né cose gradite essi faranno a chi devono tassare, e Don Foam ha già dato diverse volte quello per cui lo tassavano, come io ho dato del mio, e darà ancora di più e cercherà di liberarsene. III. Don Josepe, io ritengo ingiusto, poiché chi vi tassa manca di giustizia , egli deve dare del suo nel momento in cui fu tassato, che per i signori ha dispensa di non pagare come ogni altro contribuente, come paga a qualsiasi esattore quando lo tassano, senza esenzioni. IV. Estevan da Guarda per tale azione, che voi affermate fu già citato in tribunale e fu per il suo caso discusso in giudizio, così che ancora continua la disquisizione; però della tassa non tiene la miglior parte, perché ne diede gran parte, ma poiché il suo signore gliela ha pagata, quanto vale tale pagamento. ……………………………………….. V. Ormai Don Foam, per il male che mi vuole, dice che nego quanto ho e di come è disposta la mia situazione economica per non pagare nulla. Voi, Don Estevan sapete per certo, che non ho mai mancato di pagare la mia tassa, ma è saputo ed è certo, e reso di dominio pubblico quanto ho sulla terra, i beni mobili e gli immobili. VI. Don Josepe io sono certo e sicuro che non siete manchevole nel pagare le tasse, ma è tanto certo ed evidente come il vino forte di Allariz che egli voleva screditarvi, così da avervi oppresso, come oggi è egli per il giudice maggiore. |
- Vós, Don Josep, venho eu preguntar,
pois pelos vossos judeus talhadores
vos é talhado, a grandes e meores,
quanto cada un judeu á-de dar:
per qual razon Don Foão judeu, 5
a que já talha foi posta no seu,
s' escusa sempre de vosco reitar?
- Estêvan da Guarda, pode quitar
qual judeu quer de reitar os senhores,
mais, na talha, graças nem amores 10
non lhi faran os que an de talhar;
e Don Foão já per vezes deu
o que talharon, com' eu dou do meu;
er dará mais, e querrá-se livrar.
- Don Josep, tenho por sen-razon, 15
pois já fal vosqu' en talha igualdade,
que do seu den quanto lhi foi talhad' e
que, pois senhores an já defenson
de non peitar com' outro peitador,
como peitan a qualquer talhador 20
quanto lhi talhan, sen escusaçon?
- Estêvan da Guarda, per tal auçon
qual vós dizedes, foi já demandado
e foi per el seu feito desputado,
assi que dura na desputaçon; 25
e do talho non ten i o melhor,
ca deu gran peça; mais pois seu senhor
lha peita, quanto val tal quitaçon!
...
... 30
...
...
...
...
... 35
- Já Don Foan, por mal que mi quer, diz
que nego quant' ei, por non peitar nada;
e de com' é mia fazend' apostada
vós, Don Estêvan, sodes en ben fiz
que nunca foi de mia talha negado, 40
mais sabudo e certo, apregoado
quant' ei na terra, móvil e raiz.
- Don Josep, já eu son certo e fiz
que do vosso non é cousa negado,
mais é atan certo e apreçado 45
com' é o vinho forte en Alhariz;
e el queria de vós, desarreigado,
de vos veer assi mal aspeitado,
com' oj' el é pelo maior juiz.
I,1 v.1 |
B V |
- Vos dom Josep, venho eu preguntar, - Vos com Josep, venho eu preguntar, |
I,2 v.2 |
B V |
poys peles vosses judes talhadores poys pelos vossos judeus talhadores |
I,3 v.3 |
B V |
vos he calhada an grades e meores, vos he calhada a grandes e meores, |
I,4 v.4 |
B V |
quanto tuda hun judeu a de dar quanto tada hun judeu a de dar |
I,5 v.5 |
B V |
per qual fazam dom feham judeu -1 per qual fazom dom seham judeu -1 |
I,6 v.6 |
B V |
a que ia talha fay posta nos seu a que ia talha foy posta no seu |
I,7 v.7 |
B V |
s’ escussa sempre de vosco reytar s’ escussa senpre de vosco reytar |
II,1 v.8 |
B V |
- Sfeva da guarda pode qiutar -1 - Stȇva da guarda pode quitar -1 |
II,2 v.9 |
B V |
qual judeu quer de reytar es senhores, qual judeu quer de reytar os senhores, |
II,3 v.10 |
B V |
mays, na talha, gvacas nen amores mays, na talha, gracas nem amores |
II,4 v.11 |
B V |
nun lhy faram os que ham de talhar nu lhy faram os que ham de talior |
II,5 v.12 |
B V |
e dom Foam ia per vezes deu -1 e dom Foam ia per vezes deu -1 |
II,6 v.13 |
B V |
vo que talhanso, com eu de per do meu +1 oo que talharon, com eu de per do meu, +1 |
II,7 v.14 |
B V |
er dará máys, e queyra-se luirar, es dora máys, a qyra-se luirar, |
III,1 v.15 |
B V |
- Dom Jasep, tenho por sem razon, -1 - Dom Josep, tenho por sem razon, -1 |
III,2 v.16 |
B V |
poys ia ffan vos que talha, igualdade poys ia ffai vos quen tolha, igualdado |
III,3 v.17 |
B V |
nu do sem deu quanto lhi foy talhado, hu do seu deu quanto lhy foy tolhado, |
III,4 v.18 |
B V |
que per senhores ara defensom que per senhores aià defensom |
III,5 v.19 |
B V |
ve nom peytar com’outro peytador, de nom peytar com’outro peytador, |
III,6 v.20 |
B V |
como peyta qualquer talhador -1 como peyta qualquer talhador -1 |
III,7 v.21 |
B V |
quanto lhy talhan, sem escusacom. quanto lhy talhan, sem escusazom. |
IV,1 v.22 |
B V |
- Sfevan da guarda per tal aucom -1 - Stevan da guarda per tal auçom -1 |
IV,2 v.23 |
B V |
qual vos dizede, foy ia demandado qual vos dizedes, foy ia demandado |
IV,3 v.24 |
B V |
e foy per el seu freyte desputado e foy per el seu feyto desputado |
IV,4 v.25 |
B V |
assy que dura na desputacom assy que dura na disputaçom |
IV,5 v.26 |
B V |
e do talho non ten o melhor, -1 e do talho non ten o melhor, -1 |
IV,6 v.27 |
B V |
ca deu gran pera, mays poys sen senhor ca deu gran peta, mays poys seu senhor |
IV,7 v.28 |
B V |
lha peyta quinta val tal quitacom lha peyta quanta val tal quitacom |
V, 1 v.29 |
B V |
[…] […] |
V,1 v.29 |
B V |
- Ja dom Fem, por mal que, mj quer diz -1 - Ja dom Foram, por mal que, mi quer diz |
V,2 v.30 |
B V |
que nego quant’ ey, por nom peytar nada, que nego quant’ ey, por nom peycor nada, |
V,3 v.31 |
B V |
e de rom he mha fazend’apostada, e de com he mha fazend’apostada, |
V,4 v.32 |
B V |
vós dom Esteva, sodes em bem faz vós dom Esteva, sodes em bem faz |
V,5 v.33 |
B V |
que nunca ffoy de mha tassa negado, que nunca ffoy do mha tajsa negado, |
V,6 v.34 |
B V |
mays sabudo e, certo, apregoado mays sabudo e, certo, apregoado |
V, 7 v.35 |
B V |
quant ey na terra movil e raz. -1 quant ey na terra movil e raiz. |
VI,1 v.36 |
B V |
Dom Josep, ia eu certo fiz -2 Dom Josep, ia eu certo fiz -2 |
VI,2 v.37 |
B V |
que do vesse non he rensa negrdo que do vesse non he cousa negado |
VI,3 v.38 |
B V |
mays he tam certo e apreado mays he tan corto i apreado |
VI,4 v.39 |
B V |
come o vinho forte em alhariz dome o vinho forte em alhariz |
VI,5 v.40 |
B V |
e el queria deuy, deseapreigado e el queroa deus, desearreygado |
VI,6 v.41 |
B V |
ce nos aver assy espreytado de vos aver assy aspeytado |
VI,7 v.42 |
B V |
com’og el he pelo maior juyz. com’eg el he pelo mayor juiz. |
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Vos dom iosep[1] venho [2] eu p(re)guntar poys peles uosses Iudes[3] talhadores vos he calhada angrades emcores Quanto tuda hun Judeu adedar Per qual fazam dom feham Judeu A quei a talha fay posta nosseu Sescussa sempre deuosco reytar ‘ Sfeua[4] daguarda pode qiutar Qual Judeu quer dereytar es senhores Mays natalha gvacas ne[5] amores A uˉlhy faram os q(ue)ham detalhar E dom Foam ia p(er)uezes deu Voque talhanso comeu de p(er) domen Erdara mays e queyrasse luirar Tenzó Stevá dá Guarda |
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Dom iasep[6] tenho por sem razon Poys iaffan uos que talha igualdade Nudo sem deu quantolhi foy talhado Que per senhores ara defensom Venom peytar comoutro peytador Como peyta qual quer talhador Quantolhy talha(n) sem escufacom Sfena(n) daguarda[7] p(er)tal auco(m) Qual vos dizedes foy iademandado E foy per el seu freyte desputado Assy quedura na desputacom E do talho non ten o melhor Cadeu gran pera mayspoys sen senhor Lha peyta ˙ qunita ˙ual tal q(ui)tacom Jadom fem [8] por mal q(ue) mj quer diz Que nego quantey por nom peyter nada E de rom he mha faze(n) da postada Vos dom esteva sodes em bem faz Que nu(n)ca ffoy deniha tassa negado Mays fabudo e certo apregoado Quanteyna terra mouil erraz Dom iosep ia eu certo fiz Que douesse non he centa negrdo Mays he tam certo e apreado Come obinho forte em alhariz |
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E el queria deuy dese aprei[9]gado Cenos aver assy espreytado Coniogel he pelo maior Juyz. [9] La y sembra essere stata corretta con la i
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I | I |
Vos dom iosep venho eu p(re)guntar poys peles uosses Iudes talhadores vos he calhada angrades emcores Quanto tuda hun Judeu adedar Per qual fazam dom feham Judeu A quei a talha fay posta nosseu Sescussa sempre deuosco reytar |
Vos don Josep, venho eu preguntar, poys peles vosses judes talhadores vos he calhada a grades e meores, quanto tuda hun judeu a-de dar: per qual fazam dom feham judeu a que ia talha fay posta nos seu s’escussa sempre de vosco reytar? |
II | II |
Sfeua daguarda pode qiutar Qual Judeu quer dereytar es senhores Mays natalha gvacas ne(n) amores N un lhy faram os q(ue)ham detalhar E dom Foam ia p(er)uezes deu Voque talhanso comeu de p(er) domeu Erdara mays e queyrasse luirar |
Sfeva da guarda, pode qiutar qual judeu quer de reytar es senhores, mays, na talha, gvacas nen amores nun lhy faram os que ham de talhar, e dom Foam ia per vezes deu vo que talhanso, com’eu de per do meu; er dara mays, e queyra-se luirar. |
III | III |
Dom iasep tenho por sem razon Poys iaffan uos que talha igualdade Nudo sem deu quantolhi foy talhado Que per senhores ara defensom Venom peytar comoutro peytador Como peyta qual quer talhador Quantolhy talha(n) sem escusacom |
Dom iasep, tenho por sen razon, poys ia ffan vos que talha, igualdade nudo sem deu quanto lhi foy talhado, que per senhores ara defensom ve nom peytar com’outro peytador, como peyta qual quer talhador quanto lhy talhan, sem escusacom? |
IV | IV |
Sfeva(n) daguarda p(er)tal auco(m) Qual vos dizedes foy iademandado E foy per el seu freyte desputado Assy quedura na desputacom E do talho non ten o melhor Cadeu gran pera mayspoys sen senhor Lha peyta ˙ quinta ˙ual tal q(ui)tacom |
Sfevan da guarda, per tal aucom qual vos dizedes, foy ia demandado e foy per el seu freyte desputado, assy que dura na desputacom e do talho non ten o melhor, ca deu gran pera, mays poys sen senhor lha peyta , quinta val tal quitacom. …………………. |
V | V |
Jadom fem por mal q(ue) mj quer diz Que nego quantey por nom peyter nada E de rom he mha faze(n) da postada Vos dom esteva sodes em bem faz Que nu(n)ca ffoy demha tassa negado Mays sabudo e certo apregoado Quanteyna terra mouil erraz |
Ja dom fem, por mal que mj quer, diz que nego quant’ey, por nom peyter nada, e de rom he mha fazend’apostada, vos, dom esteva, sodes em bem faz que nunca ffoy de mha tassa negado, mays sabudo e, certo, apregoado, quant’ey na terra, mouil e raz. |
VI | VI |
Dom iosep ia eu certo fiz Que douesse non he rensa negrdo Mays he tam certo e apreado Come ovinho forte em alhariz E el queria deu₉ dese apreigado Cenos aver assy espreytado Comogel he pelo maior Juyz. |
Dom iosep, ia eu certo fiz que do vesse non he rensa negrdo mays he tam certo e apreado come o vinho forte em alhariz e el queria deu₉ deseapreigado ce nos aver assy espreytado com’o gel he pelo maior juyz. |
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Vos com Iosep uenho[1] eu p(re)guntar poys pelos uossos judeus talhador(e)s uos he calhada agra(n)des emeores quanto tada hun judeu adedar perqual fazom dom seham judeu aqueia talha foy posta nosseu sescussa senpre deuosco reytar |
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hudo seu deu quantolhy foy tolhado que per senhores aià defensom denom peytar comoutro peytador como peyta qualq(ue)r talhador quantolhytalha(n) sem escusazom S teuan daguarda p(er) talauço(n) qual uos dizedes foy ia dema(n)dado efoy p(er)el seu feyto desputado assy q(ue) dura nadi sputaçom edotalho no(n) te(n) o melhor cadeu gra(n) peta mays poys seu senhor lha peyta q(ua)nta ual tal q(ui)tacom Ja dom foram por mal q(ue)mi q(ue)r diz que nego qua(n)tey por no(n) peycor nada ede com he mha faze(n)da postada uos dom esteua sodes em bem faz que nunca ffoy domha tajsa negado mays sabudo ecerto apregoado qua(n)tey[3] na terra mouil erraiz Dom iosep ia eu certo fiz que douesse no(n) he cousa negado mays he ta(n) corto iapreado dome o uinho forte em alhariz e el q(ue)roa deu(s) dese arreygado deuos aver assy aspeytado comegel he pelo mayor Juiz [3] Il grafema successivo è stato cassato
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I | I |
Vos com Iosep uenho eu p(re)guntar poys pelos uossos judeus talhador(e)s uos he calhada agra(n)des emeores quanto tada hun judeu adedar perqual fazom dom seham judeu aqueia talha foy posta nosseu sescussa senpre deuosco reytar |
Vos com Josep, venho eu preguntar, poys pelos vossos judeus talhadores vos he calhada a grandes e meores, quanto tada hun judeu a de dar, per qual fazom dom seham judeu a que ia talha foy posta no seu, s’escussa senpre de vosco reytar? |
II | II |
Stȇua daguarda pode q(ui)tar qual judeu q(ue)r dereytar os senhores mays natalha gracas ne(m) amor(e)s nu lhy fara(m) os q(ue) ham detali or edom foam ia peruezes deu ooque talharo(n) comeu de p(er) domeu esdo ra mays a qyrasse luirar |
Stȇua da guarda pode quitar qual judeu quer de reytar os senhores, mays na talha, gracas nem amores nu lhy faram os que ham detali or e dom foam ia per vezes deu do que talharon, com’eu de per do meu, er do ra mays, a qyra-se luirar. |
III | III |
Dom iosep tenho porsem razom poys ia ffai uos que(n) tolha igualdado hudo seu deu quantolhy foy tolhado que per senhores aià defensom denom peytar comoutro peytador como peyta qualq(ue)r talhador quantolhytalha(n) sem escusazom |
Dom iosep, tenho por sem razom, poys ia ffai vos quen tolha, igualdado hudo seu deu quanto lhy foy tolhado, que per senhores aià defensom de nom peytar com’outro peytador, como peyta qualquer talhador quanto lhy talhan, sem escusazom. |
IV | IV |
S teuan daguarda p(er) talauço(m) qual uos dizedes foy ia dema(n)dado efoy p(er)el seu feyto desputado assy q(ue) dura nadi sputaçom edotalho no(n) te(n) o melhor cadeu gra(n) peta mays poys seu senhor lha peyta q(ua)nta ual tal q(ui)tacom |
S teuan daguarda, per tal auçom qual vos dizedes, foy ia demandado e foy per el seu feyto desputado, assy que dura na disputaçom e do talho non ten o melhor, cadeu gran peta, mays poys seu senhor lha peyta, quanta val tal quitacom. ……………………… |
V | V |
Ja dom foram por mal q(ue)mi q(ue)r diz que nego qua(n)tey por no(m) peycor nada ede com he mha faze(n)da postada uos dom esteua sodes em bem faz que nunca ffoy domha tajsa negado mays sabudo ecerto apregoado qua(n)tey na terra mouil erraiz |
Ja dom foram por mal que mi quer, diz que nego quant’ey, por nom peycor nada, e de com he mha fazend’apostada vos, dom esteua, sodes em bem faz que nunca ffoy do mha tajsa negado, mays sabudo e, certo, apregoado, quantey na terra, mouil e raiz. |
VI | VI |
Dom iosep ia eu certo fiz que douesse no(n) he cousa negado mays he ta(n) corto iapreado dome o uinho forte em alhariz e el q(ue)roa deus dese arreygado deuos aver assy aspeytado comegel he pelo mayor Juiz |
Dom iosep, ia eu certo fiz que do vesse non he cousa negado, mays he tan corto i apreado dome o vinho forte em alhariz e el queroa deus, desearreygado de vos aver assy aspeytado com’ eg el he pelo mayor juiz. |
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