Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it)

Home > DIEGO MONIZ > EDIZIONE > Deus! que pouco que sabia > Tradizione manoscritta

Tradizione manoscritta

  • letto 684 volte

CANZONIERE B

  • letto 647 volte

Riproduzione fotografica

Vai al manoscritto [1]

  • letto 498 volte

Edizione diplomatica

Deus que pouco que sabia

Em eu qual viço uiuia

Quandeza un mha senhor

E que muy tome queixava

Dela por que non pensava

Demim enon gradecia.

Adeus qual beumi fazia

En sol me leixar ueer

O seu mui bon parecer.

Mais en gra(n)sandez andava

En qua(ndo)dome no(n)  pagaua

De co(m) tal senhor uiuer.

E q(ue) melhor be(m) q(ue)rria(m)

Amendora pagaria

mais esto ann(o) que(m)mho dava

Este be(m) queno no(n) entraua

Nono ouvesso seu melhor

Eu messental sabor

Mais logomar mataria

Du(m) cor q(ue) ei defolia

Muy conpride damor

Q(ue) p(or) poucas mar mataua

Quandeu mha senhor cataua

En tal coyta me metia

Q(ue) conselho non sabia

Eu dem(im) como fazer

Pordela mays ben auer.

Mais seeu nunca cobrava

Ouiçenque antestava

Saberlhia ben sofrer

Seu amor e nenbrarmy(nh)a

q(ue) ela no(n) podia uiuer

Qua(n)dalhur morava

Ta(m) muytoa deseiaua

Mays eu co(m) este pavor

Seria bon sofredor

  • letto 573 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

 I  
Deus que pouco que sabia
Em eu qual viço uiuia
Quandera un mha senhor
E que muy tome queixava
Dela por que non pensava
Demim e non gradecia.
Adeus qual beumi fazia
Em sol me leixar veer
O seu mui bon parecer.
Deus que pouco que sabia
em eu qual viço vivia
quandera um mha senhor.
E que muy tome queixava
dela por que non pensava
de mim be non gradecia
adeus qual bem mi fazia
em sol me leixar veer
o seu mui bom parecer
 II   
Mais en gra(m) sandez andava
En qua(ndo) me no(n)  pagava
De co(m) tal senhor viver.
E q(ue) melhor be(m) q(ue)rria(m)
Amendora pagaria
mais esto ann(o) que(m) mho dava
Este be(m) queno no(n) entrava
Non ouvesso seu melhor
Eu messental sabor
Mais em gram sandez andava
en quando me non pagava
de com tal senhor viver.
E que melhor bem querriam
A mendora pagaria
Mais esto anno quem mho dava,
este bem que nom entrava
Non ouvesso seu melhor
Eu messental sabor
 III  
Mais logomar mataria
Du(m) cor q(ue) ei de folia
Muy conprid e damor
Q(ue) p(or) poucas mar mataria
Quandeu mha senhor catava
En tal coyta me metia
Q(ue) conselho non sabia
Eu dem(im) como fazer
Por dela mais ben auer.
Mais logomar mataria
dum cor que ei de folia
mui comprid e d'amor,
que per poucas m'ar matava
quand eu mia senhor catava
em tal coyta me metia
que conselho nom sabia
eu demi, como fazer
por dela mais ben haver
 IV  
Mais seeu nu(n)ca cobrava
Ouiçen que antestava
Saberlhia ben sofrer
Seu amor e nenbrarmi(nh)a
Qua(n)d alhur morava
Ta(m) muyto a deseiava
Mais eu co(m) este pavor
Seria bon sofredor
Mais se eu nunca cobrava
ouiçem que ante estava,
saberlhia ben sofrer
seu amor e nembrar minha
quando alhur morava
tam muito a deseiava
Mais eu com este pavor
seria bon sofredor
  • letto 652 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-141

Links:
[1] https://www.wdl.org/es/item/13529/view/1/32/