Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it)

Home > DON DENIS > EDIZIONE > Senhor, que ben parecedes > Tradizione manoscritta

Tradizione manoscritta

  • letto 258 volte

CANZONIERE B

  • letto 254 volte

Edizione diplomatica


 
 
  Senhor q(ue) be(n) pareçedes
  Se mi contra uos ualuesse
  Deus q(ue) u(os) fez equisesse
  Domal q(ue) mi fazedes
  Mi fezessedes en menda.
  E uedes senhor q(ue)ianda
  Queu(os) uisseu(os) pronguesse  
 
 
 
  Ben parecedes se(n) falha
  Que nu(n)ca uiu home tanto
  P(or) meu mal. emeu. q(ue)bra(n)to
  Mays senhor q(ue) de(us)u(os) ualha.
  P(or) qua(n)te mal. ey leuado
  P(or) uos aia e(n) p(or)gado

 
 
 
 
   
  Ueeru(os) si q(ue)r ia qua(n)to


 
 
  Da uossa. gra(n) fremusura.
  Ondeu. senhor atendia
  Gra(n) be(n) e grandalegria
  Mi ue(n) gra(n) ]o[ mal. se(n) mesura.
  E poys ei coita sobeia
  P(ra)zu(os) ia q(ue) u(os) ueia
  No ano hu(nh)a uez du(n) dia

  • letto 196 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Senhor q(ue) be(n) pareçedes
  Se mi contra uos ualuesse
  Deus q(ue) u(os) fez equisesse
  Domal q(ue) mi fazedes
  Mi fezessedes en menda.
  E uedes senhor q(ue)ianda
  Queu(os) uisseu(os) pronguesse  
  Senhor, que ben pareçedes!
  Se mi contra vós valvesse
  Deus, que vos fez, e quisesse
  do mal que mi fazedes
  mi fezessedes enmenda!
  E vedes, senhor, queianda:
  que vos viss’e vos pronguesse. 
 
  II
  Ben parecedes se(n) falha
  Que nu(n)ca uiu home tanto
  P(or) meu mal. emeu. q(ue)bra(n)to
  Mays senhor q(ue) de(us)u(os) ualha.
  P(or) qua(n)te mal. ey leuado
  P(or) uos aia e(n) p(or)gado
 
  Ueeru(os) si q(ue)r ia qua(n)to 
 
  Ben parecedes, sen falha,
  que nunca viu home tanto,
  por meu mal e meu quebranto;
  mays, senhor, que Deus vos valha,
  por quant’e mal ey levado
  por vós, aia én por gado
  veer-vos, siquer ia-quanto.
  III
  Da uossa. gra(n) fremusura.
  Ondeu. senhor atendia
  Gra(n) be(n) e grandalegria
  Mi ue(n) gra(n) ]o[ mal. se(n) mesura.
  E poys ei coita sobeia
  P(ra)zu(os) ia q(ue) u(os) ueia
  No ano hu(nh)a uez du(n) dia
  Da vossa gran fremusura,
  ond’eu, senhor, atendia
  gran ben e grand’alegria,
  mi ven gran mal sen mesura;
  e, poys ei coita sobeia,
  praz-vos ia que vos veia
  no ano hunha vez d’un dia. 
 

 

  • letto 218 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 273 volte

CANZONIERE V

  • letto 265 volte

Edizione diplomatica



 
 
  Senhor que ben parecedes
    semi contra uos ualuesse
    de(us) que u(os) fez equisesse

 
 
 
 
    domal quemi fazedes
    mi fezessedes en menda
    euedes senhor queianda
    queu(os) uisse u(os) prouguesse  
 
 
 


 
 
  Ben parecedes sen falha
  q(ue) nu(n)ca uyu home(n) tanto
   p(or) meu mal emeu q(ue)bra(n)to
    mays senh(or) q(ue) d(eu)s u(os) ualha
    p(or) qua(n)te mal ey leuado
    p(or) uos aia en p(or) grado
    ueer u(os) siq(ue)r ia quanto  
 
 
 
 
 
 
  Da uossa g(ra)m fremusura
   ondeu senh(or) atendia
   gra(n) ben e gra(n)dalegria
    mi ue(n) g(ra)m mal sen mesura
    epoys ei coyta sobeia
    p(ra)zu(os) ia q(ue) u(os) ueia
    no ano hu(nh)a uez du(n) dia
  • letto 187 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Senhor que ben parecedes
    semi contra uos ualuesse
    de(us) que u(os) fez equisesse
 
    domal quemi fazedes
    mi fezessedes en menda
    euedes senhor queianda
    queu(os) uisse u(os) prouguesse   
 
  Senhor, que ben parecedes!
  Se mi contra vós valvesse
  Deus, que vos fez, e quisesse
  do mal que mi fazedes
  mi fezessedes enmenda!
  E vedes, senhor, queianda:
  que vos viss’, e vos prouguesse.
  II
  Ben parecedes sen falha
  q(ue) nu(n)ca uyu home(n) tanto
   p(or) meu mal emeu q(ue)bra(n)to
    mays senh(or) q(ue) d(eu)s u(os) ualha
    p(or) qua(n)te mal ey leuado
    p(or) uos aia en p(or) grado
    ueer u(os) siq(ue)r ia quanto  
  Ben parecedes, sen falha,
  que nunca vyu homen tanto,
  por meu mal e meu quebranto;
  mays, senhor, que Deus vos valha,
  por quant’e mal ey levado
  por vós, aia én por grado
  veer-vos, siquer ia-quanto. 
 
  III
  Da uossa g(ra)m fremusura
   ondeu senh(or) atendia
   gra(n) ben e gra(n)dalegria
    mi ue(n) g(ra)m mal sen mesura
    epoys ei coyta sobeia
    p(ra)zu(os) ia q(ue) u(os) ueia
    no ano hu(nh)a uez du(n) dia
  Da vossa gram fremusura,
  ond’eu, senhor, atendia
  gran ben e grand’alegria,
  mi ven gram mal sen mesura;
  e, poys ei coyta sobeia,
  praz-vos ia que vos veia
  no ano hunha vez d’un dia. 
 

 

  • letto 205 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 296 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-902