Lirica Medievale Romanza
Published on Lirica Medievale Romanza (https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it)

Home > DON DENIS > EDIZIONE > Que coyta ouvestes, madr' e senhor > Tradizione manoscritta

Tradizione manoscritta

  • letto 278 volte

CANZONIERE B

  • letto 259 volte

Edizione diplomatica

 
 
  Que coyta ouuestes madre senhor
  Deme guardar q(ue) no(n) Possa ueer
  Meu amigue meu be(n) e meu Prazer
  Mays se eu posso par n(ost)ro senhor
  Que o ueia elhi Possa falar
  Guysarlhoey epes aque(n) Pesar
  Uos fezestes todo uosso Poder
  Madre senhor de me guardar q(ue) no(n)
  Uisse meu amigue meu coraçon.
  Mays se eu Posso a todo meu poder
  Que ueia elhi Possa falar
 
  M\h/a morte q(ui)sestes madre no(n) al.
  Quanda guisastes q(ue) p(er) nulha re(n)
  Eu no(n) uisso meu amigue meu be(n)
  Mays se eu Posso hu no(n) podauer al.
  Queo ueia elhi Possa falar
  Esse eu. madresto Possacabar
  O al posse como Poder passar
  • letto 196 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Que coyta ouuestes madre senhor
  Deme guardar q(ue) no(n) Possa ueer
  Meu amigue meu be(n) e meu Prazer
  Mays se eu posso par n(ost)ro senhor
  Que o ueia elhi Possa falar
  Guysarlhoey epes aque(n) Pesar
  Que coyta ouvestes, madr’e senhor,
  de me guardar que non possa veer
  meu amigu’e meu ben e meu prazer!
  Mays, se eu posso, par Nostro Senhor,
  que o veia e lhi possa falar,
  guysar-lho-ey, e pes a quen pesar.
 
  II
  Uos fezestes todo uosso Poder
  Madre senhor de me guardar q(ue) no(n)
  Uisse meu amigue meu coraçon.
  Mays se eu Posso a todo meu poder
  Que ueia elhi Possa falar
  Vós fezestes todo vosso poder,
  madr’e senhor, de me guardar que non
  visse meu amigu’e meu coraçon;
  mays, se eu posso, a todo meu poder,
  que veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  M\h/a morte q(ui)sestes madre no(n) al.
  Quanda guisastes q(ue) p(er) nulha re(n)
  Eu no(n) uisso meu amigue meu be(n)
  Mays se eu Posso hu no(n) podauer al.
  Queo ueia elhi Possa falar
  Mha morte quisestes madr’, e non al,
  quand’aguisastes que per nulha ren
  eu non viss’o meu amigu’e meu ben;
  mays, se eu posso, hu non pod’aver al,
  que o veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  Esse eu. madresto Possacabar
  O al posse como Poder passar
  E sse eu, madr’,esto poss’acabar,
  o al posse como poder passar.
 

 

  • letto 246 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 222 volte

CANZONIERE V

  • letto 300 volte

Edizione diplomatica



 
  Que coyta ouuestes madre senhor
    deme guardar que no(n) possa ueer
    meu amigue meu ben e meu prazer
    mays se eu posso par nostro senhor
    que oueia elhi possa falhar
    guisarlhey epes aquen pesar 
  
 
  Uos fezestes todo uosso poder
    madre senhor deme guardar q(ue) no(n)
    uisse meu amigue meu coraço(n)
    mays se eu posso a todo meu poder
    queo ueia elhi possa falar  
 
 
  Mha morte quisestes madre no(n) al
    quantaguisastes q(ue) per nulha re(n)
    eu no(n) uisso meu amigue meu be(n)
    mays se eu posso hu no(n) podauer al
    queo ueia elhi possa falar
 
  E sse eu madestro* possacabar
    oal passe como poder passar
  • letto 256 volte

Edizione diplomatico-interpretativa

  I
  Que coyta ouuestes madre senhor
    deme guardar que no(n) possa ueer
    meu amigue meu ben e meu prazer
    mays se eu posso par nostro senhor
    que oueia elhi possa falhar
    guisarlhey epes aquen pesar 
  Que coyta ouvestes, madr’e senhor,
  de me guardar que non possa veer
  meu amigu’e meu ben e meu prazer!
  Mays, se eu posso, par Nostro Senhor,
  que o veia e lhi possa falhar,
  guisar-lh'-ey, e pes a quen pesar.
 
  II
  Uos fezestes todo uosso poder
    madre senhor deme guardar q(ue) no(n)
    uisse meu amigue meu coraço(n)
    mays se eu posso a todo meu poder
    queo ueia elhi possa falar  
  Vós fezestes todo vosso poder,
  madr’e senhor, de me guardar que non
  visse meu amigu’e meu coraçon;
  mays, se eu posso, a todo meu poder,
  que o veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  III
  Mha morte quisestes madre no(n) al
    quantaguisastes q(ue) per nulha re(n)
    eu no(n) uisso meu amigue meu be(n)
    mays se eu posso hu no(n) podauer al
    queo ueia elhi possa falar
  Mha morte quisestes madr’, e non al,
  quant’aguisastes que per nulha ren
  eu non viss’o meu amigu’e meu ben;
  mays, se eu posso, hu non pod’aver al,
  que o veia e lhi possa falar,
  ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
 
  IV
  E sse eu madestro possacabar
    oal passe como poder passar
  E sse eu m'adestro poss’acabar,
  o al passe como poder passar.
 

 

  • letto 219 volte

Riproduzione fotografica

  • letto 288 volte
Credits | Contatti | © Sapienza Università di Roma - Piazzale Aldo Moro 5, 00185 Roma T (+39) 06 49911 CF 80209930587 PI 02133771002

Source URL: https://letteraturaeuropea.let.uniroma1.it/?q=laboratorio/tradizione-manoscritta-871